Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 27 de novembro de 2020 por Mecânica de Comunicação

Estudo da Sobratema estima 22% de aumento nas vendas de equipamentos da linha amarela em 2020  

Mesmo em um ano de incertezas devido à pandemia do novo coronavírus, o mercado de equipamentos para construção deve alcançar, pelo terceiro ano consecutivo, uma expansão em suas vendas. O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), estima uma alta de 22% na comercialização de máquinas da linha amarela (movimentação de terra) ante 2019, chegando a 19,6 mil unidades vendidas contra 16 mil unidades comercializadas no ano anterior.

No percentual de crescimento de vendas acima de 50%, estão os rolos compactadores (115%) e tratores de esteira (59%). A comercialização de pás-carregadeiras deve alcançar 5,19 mil unidades, o que representa uma elevação de 33% em 2020. A estimativa é que as motoniveladoras subam 24% nas vendas bem como escavadeiras hidráulicas, com 18%.

Além da linha amarela, o Estudo Sobratema também divulga informações sobre a comercialização de caminhões rodoviários e tratores de pneus pesados demandados na construção, cuja previsão é de alta de 8% e 15% neste ano, respectivamente.

Já a categoria “demais equipamentos”, que engloba guindastes, compressores portáteis, manipuladores telescópicos, plataformas aéreas e equipamentos para concreto, tem estimativa  de queda de 11% em 2020, puxado pela diminuição das vendas de plataformas áreas (-30%) e de manipuladores telescópicos (-24%).

Mesmo com a previsão de baixa da categoria “demais equipamentos”, as vendas totais de máquinas para construção devem crescer 14% em 2020 em comparação a 2019, alcançando 30,79 mil unidades comercializadas neste ano contra 26,94 mil unidades no ano anterior.

Ano de 2021 

Para o próximo ano, o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima o aumento de vendas da ordem de 20% no segmento de máquinas da linha amarela e de 25% para todo o setor de equipamentos para construção.

Editado desde 2007, o Estudo retrata a importância econômica do setor, auxilia na formulação das políticas que facilitam a aquisição de equipamentos modernos e eficientes, e é também um instrumento de planejamento muito útil para as empresas do setor. A compilação e análise dos dados conta com a consultoria de Mario Miranda.