Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

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Publicado em 23 de junho de 2016 por Mecânica de Comunicação

Implantação do Governo Eletrônico pode resultar em economia de recursos às prefeituras

  A aplicação de tecnologias na gestão pública oferece oportunidades para reforçar a capacidade de investimentos dos municípios, uma vez que ela proporciona a redução de despesas e o aumento de receitas, resultando, assim, em melhores serviços oferecidos para a população nas cidades.

 Foto: Turismo Valencia

Um exemplo fornecido pela Plataforma Uraia, uma parceria formada entre a ONU – Habitat e o Fundo Mundial para o Desenvolvimento das Cidades, é o Governo Eletrônico (e-gov), que consiste no uso das tecnologias de informação (TIC) para otimizar a gestão interna do governo e a entrega de produtos e serviços do Estado tanto aos cidadãos como à área empresarial, objetivando a redução do custo de funcionamento, o aumento da transparência e responsabilização e melhorar a aproximação entre o governo e sua população.

A cidade de Valência, na Espanha, iniciou a implantação do e-gov em 2007. A partir de 2010, foram digitalizados todos os procedimentos administrativos. E, em 2014, foi lançada a Plataforma Integrada de Administração Eletrônica e da Sede Eletrônica, portal único que permite aos gestores, cidadãos e empresas realizarem todos os procedimentos online. O custo do projeto foi de € 2 milhões.

No primeiro ano de operação, o município, com seus 800 mil habitantes, já alcançou uma economia de cerca de € 170 milhões. Outros benefícios resultantes da implantação do governo eletrônico foram a redução de 20% em tempo de processamento, a capacitação de 2500 gestores públicos e a gestão 100% eletrônica de todos os procedimentos. Além disso, a estimativa da prefeitura é que haja uma continuidade da economia de recursos na ordem de € 10 milhões ao ano.

Outras soluções para melhorar a infraestrutura e a gestão dos municípios foram debatidas durante o Construction Summit 2016, promovido na semana passada, em São Paulo, pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) em parceria com o WRI Brasil Cidades Sustentáveis.