Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 27 de novembro de 2011 por Cleide Sales

Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção aponta crescimento de vendas

Centenas de empresários participam do lançamento da 5ª edição do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção. Leia mais

O Brasil se consolida na venda de equipamentos para construção obtendo um crescimento de 18% em 2011, incluindo a linha amarela, caminhões e tratores de pneu, o resultado foi divulgado no lançamento da 5ª edição do Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção 2011-2016. A compilação contou com as consultorias econômicas do jornalista britânico Brian Nicholson e do professor Rubens Sawaya, da PUC – SP.  O evento que é organizado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, reuniu mais de 400 empresários do setor de construção no dia 23 de novembro, no Espaço Hakka, localizado no centro de São Paulo.

O estudo aponta que em 2011, a comercialização de equipamentos no país pode chegar a 84.295, destaque para a venda de caminhões com crescimento de 27%, e as mini-escavadeiras atingindo 113%, comparando-se ao ano anterior. Além disso, o estudo fez uma projeção para 2012, e a estimativa de vendas é de 88.565, apresentando crescimento de apenas 5%, em relação a 2011. “Esse crescimento menor se deve, basicamente, a uma estimativa de queda nas vendas de caminhões no próximo ano”, explica Brian. De acordo com o consultor, devido uma mudança da legislação ambiental prevista para 2012, com possibilidades de aumento no preço dos caminhões, os empresários anteciparam as compras de caminhões para este ano. 

Simultaneamente ao estudo, os consultores fizeram uma sondagem com 24 compradoras de equipamentos – construtoras e rentals – em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, para saber quais foram os principais problemas enfrentados em 2011, e quais são as expectativas para o próximo ano.

Dentre os maiores problemas, foram apontados os atrasos das obras, devido a questões ligadas a licenciamento e licitações, e a falta de mão de obra especializada. “O que o setor pleiteia não é relaxamento das normas e regras ambientais. O que se cobra do Ministério Público é eficiência, bom senso, pragmatismo e agilidade na avaliação dos projetos”, destacou Nicholson. 

 
Segundo o consultor, as expectativas para 2012 são as melhores, sendo que o Brasil representa 40% das vendas da linha amarela na América Latina, com isso, o país atrai novos investidores. “Nos próximos anos, empresas internacionais instalarão suas unidades no país, com expectativas de movimentar ainda mais a economia brasileira”, conclui Brian.

Mais informações:

sobratema@sobratema.org.br