Edição histórica da M&T Expo atraiu um público de 54.597 visitantes

A edição histórica da feira movimentou cerca de R$ 1,2 bilhão, considerando os negócios realizados. Esse montante corresponde a aproximadamente 10% do total faturado anualmente pelo segmento e representa uma alta de 20% ante a edição de 2009.

A estimativa de bons negócios consagra a M&T Expo 2012, realizada de 29 de maio a 2 de junho, como um termômetro para o mercado de equipamentos para construção e mineração, uma vez que parte dos compradores preferiu aguardar a realização da feira para conhecer as novidades dos fabricantes e, também, para negociar a compra de novos equipamentos ou finalizar negócios já iniciados. Em 2009, a feira já havia sido um divisor de águas para o segmento ao alcançar um montante de R$ 1 bilhão em negócios, revertendo os reflexos da crise econômica que afetou na ocasião, diversos países.

Nesta edição, a realização de negócios também foi expressiva, reforçando o papel da M&T Expo como ponto de encontro para os executivos que decidem as compras e profissionais do setor da construção e mineração. A Case Construction Equipment, por exemplo, finalizou a feira com cerca de 500 pedidos, o Grupo Wirtgen ultrapassou em 90% a meta de vendas, que foi considerada bem ousada, e o número de equipamentos vendidos nesta edição teve um crescimento de mais de 500% em relação a 2009, a New Holland Construction também atingiu seus objetivos de venda com sucesso, além de ter vendido na feira seus lançamentos em motoniveladoras e manipuladores telescópicos. A GTM Máquinas e Equipamentos, distribuidor oficial XCMG, conseguiu mais de R$ 5 milhões em negócios, a Randon Veículos fechou a venda de 43 máquinas entre caminhões e retroescavadeiras, a Manitowoc vendeu 13 equipamentos para Odebrecht e uma grua automática hidráulica para a Central Locadora, que também assinou uma carta de intenção que prevê a compra de outras dez unidades.

“Esses exemplos ratificam o papel da M&T Expo como gerador de negócios para as empresas fabricantes e revendedoras de equipamentos, fomentando a competitividade e o desenvolvimento econômico-financeiro e tecnológico de todo o setor da construção e mineração”, afirma Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, idealizadora e organizadora da feira.

Esse volume de negócios pode ser explicado pelas expectativas de investimento em infraestrutura no Brasil até 2016 e, também, pela qualidade dos visitantes da M&T Expo 2012. No total, foram 54.597 pessoas, sendo 2.053 estrangeiros, originários de 71 países. Essa quantidade de público é 32% superior a 2009 e 21% maior do que o esperado pela Sobratema antes da realização da feira. Considerando apenas os visitantes nacionais, este ano, a feira contou com a presença de profissionais procedentes das 26 unidades federativas e do Distrito Federal. Houve, ainda, um aumento de 5% da visitação de outros estados, com exceção de São Paulo. “Essa capilaridade reforça o posicionamento da feira para os empresários de Norte a Sul do País”, explica Mamede.

Formado por decisores de compra, profissionais e técnicos de empresas ligadas ao setor, incluindo empreiteiras, construtoras e mineradoras, os visitantes estavam interessados nas mais de 1042 marcas e nos cerca de 3500 equipamentos em exposição no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.  “Em 62.057 m² de exposição, esses visitantes puderam conhecer uma grande variedade de equipamentos para terraplanagem, pavimentação, içamento, perfuração de rochas, mineração, entre outros, além de motores, material rodante e demais peças e componentes”, conta Mamede. Dois destaques dessa edição foram os equipamentos compactos, que podem fazer serviços em locais com espaço reduzido, e os simuladores para capacitação e treinamento, cada vez mais modernos, que levam os operadores a ter as mesmas sensações de uma operação real.

Em termos de empresas participantes, a M&T Expo contou com 494 expositores, sendo 270 nacionais, vindos de nove estados brasileiros, e 224 internacionais, vindos de 15 países. Para eles, além dos negócios, a feira também mostrou a realidade do mercado brasileiro de equipamentos para construção e mineração. “O desenvolvimento tecnológico aplicado nas máquinas, a competitividade entre as empresas do setor, a entrada de novos players no País e a procura por equipamentos que aumentam a produtividade e, ao mesmo tempo, reduzem o impacto ambiental são quatro exemplos do que havia na feira e podem ser encontrados no dia a dia de nosso setor”, ressalta Mamede. A feira contou ainda com pavilhões internacionais de quatro países: China, Coreia do Sul, Espanha e Reino Unido.