Visitantes poderão conhecer o Programa de Desenvolvimento de Submarinos brasileiro

Os visitantes da Construction Expo 2013 –2ª Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, marcada entre 5 e 8 de junho, terão a oportunidade de conhecer em detalhes um projeto inovador desenvolvido pelo Governo Federal e pela Marinha do Brasil para a defesa das riquezas e da área marítima nacional: o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

O Salão do Prosub terá uma área conceitual e uma área de exposição dos fornecedores para a construção desse complexo. Logo na entrada, o visitante poderá ver um mockup da torre do submarino, painéis de fotografias com a vista aérea das obras e do complexo.

Para aprofundar os conhecimentos sobre engenheira para desenvolvimento de submarinos, haverá uma área específica com informações sobre o funcionamento da fábrica. A Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) também terá uma área dedicada, com painéis fotográficos apresentando os detalhes de sua construção, informações gerais de seu funcionamento e os desafios que foram vencidos para a construção das 45 edificações que compõem a Unidade.

O Estaleiro e a Base Naval também serão destacados no Salão do Prosub. Haverá, ainda, uma área de sustentabilidade, que revelará detalhes sobre os diversos programas de conteúdo social, educativo e de capacitação profissional elaborados para atender à comunidade envolvida no Programa.

Para Fábio Gandolfo, diretor da Odebrecht, será uma ótima oportunidade de mostrar à população, os avanços da Marinha Brasileira na construção de submarinos para proteger a costa do País, já apelidada como Amazônia Azul, graças à riqueza que conserva em suas águas. 

Com um aporte financeiro previsto de R$ 7,8 bilhões, o Programa capacitará o Brasil a projetar e construir submarinos convencionais diesel-elétrico e submarinos de propulsão nuclear. Para isso, está em construção, no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro, um conjunto formado por Ufem, inaugurada em março deste ano, Estaleiro e Base Naval. Ao final da obra, previsto para 2017, o País será a sexta nação mundial com tecnologia para produzir submarinos com propulsão nuclear, juntamente com a China, EUA, França, Inglaterra e Rússia.