Publicado em 04 de junho de 2014 por Mecânica de Comunicação
Empresa com frota de 100 equipamentos consegue economia anual de quase R$ 500 mil graças a gestão eficiente da manutenção
Instituto Opus promoveu seminário na M&T Peças e Serviços Congresso para debater produtividade, gestão e mão de obra
A boa gestão dos custos de manutenção de uma frota de máquinas e equipamentos para construção pode representar economia significativa nos custos de uma empresa. O exemplo real de uma companhia com uma frota de 97 equipamentos, com uma boa gestão, resultou numa economia anual de R$ 477 mil, apenas considerando as despesas com combustíveis, lubrificante, reparos e pneu. A constatação foi relatada pelo consultor Ângelo Domingos Banchi durante palestra no Seminário Instituto Opus Otimização de resultados através da gestão produtiva de equipamentos e mão de obra qualificada, durante a M&T Peças e Serviços Congresso.
Segundo o palestrante, tal economia só é possível se os gestores da empresa possuir uma boa organização dos documentos relativos à frota, possuir um completo e detalhado histórico dos equipamentos, conseguir mudar os hábitos dos colaboradores, obter uma competente medição dos índices e determinação das metas, além de conseguir um bom planejamento de suas atividades. “Algumas empresa conseguem um nível de sofisticação tão grande na sua manutenção que inclui até um mapeamento das paradas dos equipamentos para manutenção”, afirma Banchi, acrescentando que, com isso, se consegue também o uso racional das suas oficinas.
Antonio Luis Aulicino, diretor de Relações Institucionais da Abendi - Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção tratou da importância da certificação, tanto para o profissional quanto para as empresas. Segundo ele, a certificação aumenta a empregabilidade e garante a diferenciação profissional. Já para as empresas, a certificação assegura o cumprimento das normas de segurança, reduz o número de afastamentos por acidentes; diminui a perda de equipamentos e cargas, reduz o retrabalho; qualifica a mão de obra e eleva a produtividade.
Já Edivaldo Freitas, profissional com experiência na área de treinamentos da Odebrecht explicou a respeito da cultura organizacional das empresas, com enfoque, especialmente no desenvolvimento de pessoas. A seu ver, os principais desafios para o desenvolvimento de profissionais são: os programas de capacitação técnica oferecidos pelo mercado, os programas de formação de condutores de caminhão, as informações sobre equipamentos e novas tecnologias que ainda ficam represadas na rede de distribuidores; a mão de obra para treinamentos dos equipamentos da linha amarela que ainda é informal.
“É preciso formar e capacitar mão de obra suficiente para trabalhar com todos os equipamentos, além de obter programas de capacitação de operadores que sejam efetivos em ambientes dinâmicos”, diz Freitas. Ele também destacou a importância de simuladores e de ensino a distancia para a formação e capacitação profissional, que reduz em 20% o tempo de formação profissional, reduz a emissão de CO2 e reduz em 75% no tempo de utilização da máquina.