Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 13 de novembro de 2014

Diário de Pernambuco - Canteiro pernambucano

Canteiro pernambucano

O conjunto de obras previstas para serem realizadas em Pernambuco até 2019 deve fazer com que o estado alcance posição de destaque nos investimentos em infraestrutura e, por tabela, no mercado mundial de máquinas e equipamentos. Mas nem tudo é como parece. São dois lados. O positivo salta aos olhos. A estimativa é de que, com as obras previstas e em andamento entre 2014 e 2019, nada menos que R$ 45,6 bilhões sejam investidos por aqui. A cifra é a terceira maior do Nordeste - perdemos apenas para o Ceará e o Maranhão. Em Pernambuco, o setor de óleo e gás está entre os que demandaram os maiores recursos, seguido de energia e transporte. O levantamento é da Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), cujo mapeamento detalha os investimentos e as demandas por região do país. Até aí tudo bem, certo?! Nem tanto. O problema é que o estudo leva em consideração não apenas projetos em andamento mas também os que estão previsto, inclusive alguns que estão sendo contestados e, para muitos, já foram descartados, a exemplo da Usina Termonuclear em Pernambuco. No setor de óleo e gás, a Refinaria Abreu e Lima é o principal chamariz contabilizado pela Sobratema. Acontece que, mesmo que atrasado, o empreendimento está em fase de conclusão de obras e início da operação. O mesmo acontece com a Fiat, que já está em fase de conclusão das obras. É o lado negativo. Neste caso, as fichas serão depositadas em obras públicas, como a Ferrovia Transnordestina (trecho Salgueiro/Suape) e o Ramal do Agreste (Sertânia e Arcoverde), grandes projetos que, sim, devem se estender por mais alguns longos anos. Isso se as obras não forem paralisadas. Enquanto isso, a torcida é que novos grandes projetos sejam captados - aí sim! - garantindo a posição estadual de destaque.