Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 12 de novembro de 2015

Construção Mercado - Vendas de máquinas para construção civil terão queda de 57,8% em 2015, diz Sobratema

Vendas de máquinas para construção civil terão queda de 57,8% em 2015, diz Sobratema

Estudo da entidade também estima recuo do setor para 2016, com retomada somente em 2017

Kelly Amorim, do Portal PINIweb

 
Marcelo Scandaroli

A comercialização de máquinas para o setor da construção civil deverá apresentar queda em de 57,8% em 2015 na comparação com o ano passado, de acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção divulgado na última quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema). A estimativa é de que sejam vendidas 26,5 mil unidades neste ano contra 62,8 mil em 2014.

A linha amarela, que engloba equipamentos de movimentação de terra, sofrerá uma diminuição de 50,2% em suas vendas em 2015 ante 2014. Os equipamentos com menor retração neste ano, segundo o estudo, são as miniescavadeiras (23,7%) e as escavadeiras hidráulicas (39,6%). Já a categoria com maior queda é a de motoniveladoras (86,6%).

Em relação aos demais equipamentos para o setor, incluindo gruas, guindastes, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de pneus, a queda será maior do que a da linha amarela e do percentual geral, com 61,1% em comparação com 2014. As plataformas aéreas obterão uma redução expressiva nas vendas, de 75,5%, e nos telehandlers (manipuladores telescópicos), a queda será de apenas 2,9%.

Outra categoria que corroborou para o resultado do mercado de equipamentos para construção foi a área de caminhões rodoviários utilizados nesse segmento, cuja estimativa é de retração de 64,4% neste ano.

Para 2016, o estudo prevê retração de 2,1% nas vendas de equipamentos ante 2015. A linha amarela deverá apresentar diminuição de 3,7% na comercialização e os demais equipamentos, de 1,7%.

De acordo com usuários e fabricantes de máquinas ouvidos pela pesquisa, há perspectiva de retomada a partir de 2017, com uma recuperação mais robusta até 2020.