Publicado em 17 de junho de 2016
MARCELO VIGNERON /DIVULGAÇÃO/JC
Entre as barreiras ao processo de construção de cidades inteligentes está a dificuldade em colocar, nas agências de governo que tratam do tema, pessoas que tenham conhecimento e capacidade técnica. Também é preciso que saibam escolher as melhores tecnologias, pois o conceito de Cidades Inteligentes tem como pilar o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos. Esse conceito foi abordado por Diego Canales, especialista em Inovação de Dados e Ferramentas do WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, no seminário Cidades em Movimento, durante o Construction Summit 2016, organizado pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), concluído, ontem, em São Paulo. Considerando que o Brasil já tem 85% de sua população morando em cidades, lidar com esse cenário demanda uma ampla mudança na forma como se faz o planejamento e o desenvolvimento urbano. Como disse Rejane Fernandes, do WRI, é preciso levar as cidades brasileiras a um rumo de prosperidade e sustentabilidade. As novas tecnologias podem ajudar, mas só elas não são suficientes, como assinalou José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia de São Paulo, ao dizer que "uma cidade inteligente só é possível se formada por pessoas inteligentes, civilizadas. A melhor tecnologia, o melhor software, o melhor hardware não servirá de nada sem o 'humanware', que é o lado humano, a interação das pessoas".
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