Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 07 de junho de 2017 por Mecânica de Comunicação

PROGRAMA VIVACIDADE: tendência aponta para transporte eficiente e ecológico

Durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, que se prolonga até sexta (9), em São Paulo, foram realizada palestras e workshops com foco nas tendências para o futuro em relação ao aproveitamento do espaço urbano e mobilidade em grandes metrópoles. O VIVACIDE foi promovido pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Sinaenco – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva e WRI Brasil.

Uma das palestras que integrou a programação do VIVACIDADE teve como tema Mobilidade Urbana Sustentável e foi ministrada por Marcos de Sousa, diretor de jornalismo do Mobilize Brasil. Uma questão muito presente no debate foi o uso das bicicletas no cenário urbano. Além de não poluentes, estima-se que uma bicicleta ocupe um décimo do espaço de uma via se comparada com um carro: “A utilização da bicicleta demanda uma reformulação do espaço urbano, que sempre foi pensado para priorizar os carros”, disse Marcos. “Nesse sentido, a grande referência no Brasil é a cidade de Sorocaba (SP), que apresenta a maior proporção rua/ciclovia do país”. Outro meio de priorizar o uso das bicicletas é a chamada micrologística; posta em prática pela primeira vez em Paris, a estratégia propõe o transporte de cargas dentro de cidades por meio de bicicletas equipadas com baús.

Marcos também comentou como, ao contrário do século XX, quando o carro representava o mais moderno em termos de deslocamento urbano, o século XXI trouxe a discussão sobre como pensar sistemas de transporte público mais eficientes e ecologicamente corretos. Como exemplo, citou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que já funciona no Rio de Janeiro e Santos. Em relação ao espaço urbano, a tendência do século XXI é transformar vias de passagem em locais de lazer, diminuindo dessa maneira o fluxo de carros em determinados pontos. Tal diretriz já foi posta em prática em São Paulo, no elevado João Goulart, e também em Seul, na Coreia do Sul.