Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

Publicado em 09 de junho de 2017 por Mecânica de Comunicação

Tecnologia aliada à inteligência gera eficiência e rentabilidade na gestão de aterros sanitários

 A obrigação de manejar adequadamente resíduos sólidos para diminuição de impactos ambientais, instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), condiciona as empresas que atuam no setor a adotar métodos de gestão capazes de maximizar a exploração de aterros sanitários, numa perspectiva de tempo e de espaço.

Nesse contexto, o uso da tecnologia tem sido um grande aliado para gerar ganhos de compactação de resíduos e aumento da vida útil dos aterros. Mas, para que seja adotada a tecnologia adequada, é preciso que os agentes envolvidos no processo tenham a leitura correta das características de seus aterros, sob pena de verem frustrada a eficácia do investimento tecnológico. A conclusão está baseada em casos de implantação de aterros sanitários apresentados durante o Sobratema Summit, na Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, que termina nesta sexta-feira (9) em são Paulo.

Uma das experiências bem-sucedidas no casamento tecnologia/inteligência foi registrada em Salvador entre 2012 e 2015, pela empresa Quarter Landfill. Os resultados mais expressivos foram em função da densidade obtida. Houve economia de um grande espaço físico e aumento de tempo de 40% de exploração de uma mesma área, o que representou a potencialização do investimento feito em toda a implantação do aterro. “Sem um software associado ao equipamento – que é essa expertise de trabalho e inteligência humana -, os resultados não teriam sido alcançados”, avalia Newton Sandes Pimenta, diretor executivo da empresa.

A constatação de que é preciso também investir nos ativos humanos para potencializar os benefícios proporcionados pela tecnologia é compartilhada por Ludwig Streff, gerente geral da Área de Resíduos Sólidos da ICP, ao citar o caso do tratamento mecânico biológico realizado em Sófia, na capital da Bulgária. Segundo ele, foram investidas quantias vultosas para tratar resíduos, mas o trabalho quase ficou comprometido em razão da falta de preparo adequado para operar e fazer a manutenção das tecnologias adotadas. “Esse é um bom exemplo que pode servir de referência para que outras capitais pelo mundo não incorram no mesmo erro quando decidirem investir em seus aterros”, conclui.

Semana das Tecnologias Integradas contará também com a BW Expo 2017 – Feira de Serviços e Tecnologias para Gestão Sustentável de Água, Resíduos, Ar e Energia, a Construction Expo 2017 – Feira de Edificações e Obras de Infraestrutura – Serviços, Materiais e Equipamentos e a M&T Peças e Serviços 2017 – Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração.