Publicado em 09 de junho de 2017 por Mecânica de Comunicação
Além disso, os funcionários não tinham manuais adequados para a operação das máquinas da ETE e a manutenção do equipamento era feita apenas como medidas corretivas, ou seja, sem o intuito de prevenção de problemas. Para corrigir os pontos fracos, a estratégia foi estabelecer um objetivo de eficiência que, nesse caso, procurou atingir níveis de tratamento de efluentes previstos na legislação brasileira. Uma vez estabelecido o objetivo, o próximo passo foi o treinamento da equipe. “Essa fase é delicada, pois exige que os funcionários estejam atentos. Como em muitos casos, esse treinamento acontece depois do expediente, é muito importante que a equipe esteja motivada”.
Em relação às técnicas e equipamentos utilizados nas ETEs, segundo Rosa, o ideal é que sejam usados reatores e tanques de tratamento que exijam menos produtos químicos, menos mão-de-obra, produzam menos lodo e que possibilitem a utilização do biogás gerado durante o processo de tratamento na produção de energia.
Mesmo com o equipamento certo, a logística não deixa de ser importante. “Como a eliminação final de lodo é demorada, cerca de um ano para tratamento aeróbico e dois anos para tratamento anaeróbio, é importante que seja escoado aos poucos, objetivando uma disposição zero de lodo nos tanques”, conclui o engenheiro.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade