Publicado em 09 de junho de 2017 por Mecânica de Comunicação
É só dar uma volta pela cidade para observar diversos problemas de impermeabilização e identificar soluções pouco ortodoxas que não resolvem as infiltrações e podem trazer sérios problemas mas as edificações. O alerta é do diretor do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), José Miguel Morgado, que falou sobre “Sistemas de Impermeabilização”, no Sobratema Summit, durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, que termina nesta sexta-feira (9) em São Paulo.
“A questão é que a impermeabilização não é vista como algo importante na realização de uma obra”, lamenta Morgado. “Isso provoca danos que podem levar ao colapso edifícios e até mesmo pontes e viadutos”.
Para tentar mudar essa situação, o IBI em conjunto com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) deve publicar normas que orientarão a elaboração de projetos de impermeabilização junto com os projetos de edificações. “Precisamos ter em mente que a maior parte do material usado na construção civil brasileira é úmido, como a argamassa, as tintas, e precisamos cuidar para que não haja infiltrações que comprometam a obra no futuro”, afirma Morgado.
De acordo com ele, custo de impermeabilização corresponde entre 1% e 3% da obra. “Já a recuperação custará de 10% a 15% do que foi gasto para construir, podendo chegar a 40% em alguns casos”, calcula.
Morgado lembra, no entanto, que não adianta o construtor ter apenas o projeto de impermeabilização. “É preciso ficar atento quanto a qualidade dos materiais usados, a qualidade do serviço, manter fiscalização nesse serviço para que haja uma aplicação correta dos produtos”, diz.
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