Publicado em 29 de novembro de 2018 por Mecânica de Comunicação
Na perspectiva histórica de evolução das máquinas de construção, o período atual é de expressivo aperfeiçoamento dos equipamentos existentes e da exacerbação da eficiência dos produtos, descreveu o engenheiro Norwil Veloso, consultor da Sobratema e autor do livro Gerenciamento e Manutenção de Equipamentos Móveis, em palestra promovida pela Instituto OPUS de Capacitação Profissional, da Arena de Conteúdo, da M&T Expo, encerrada nesta quinta (29), em São Paulo. “O momento é de máquinas muito mais confiáveis. No entanto, não vemos o surgimento de conceitos novos”, afirmou.
Segundo o palestrante, a invenção da polia (600 a.C.) pelos gregos marca o primeiro registro histórico das máquinas de construção. A partir daí, segundo Veloso, surgiram os três pilares de evolução dos equipamentos: a invenção do pneu (1890), da hidráulica de baixa pressão em motores (1920) e de motores a diesel (1930).
Segundo Veloso, grande parte do desenvolvimento de máquinas para a construção, sobretudo guindastes e escavadeiras, deveu-se à intensificação da atividade portuária a partir da Revolução Industrial. “A obra do Porto de Manchester, em 1875, foi a primeira na história a se valer da mecanização em larga escala”, contou. O último impulso em termos de novos maquinários, comentou, data dos anos 1950, década que considera “a de maior avanço tecnológico do setor”. São dessa fase as primeiras escavadeiras hidráulicas e a maior evolução dos scrapers, equipamentos que depois foram substituídos pelo sistema escavadeira hidráulica e caminhão, considerado mais versátil e produtivo.
Outro registro interessante foi no pós-guerra, quando nos Estados Unidos usaram-se escavadeiras montadas sobre caminhões, reduzindo sobremaneira o tempo de montagem e desmontagem do equipamento a vapor, que exigia 280 homens/hora para o serviço.
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