Publicado em 27 de março de 2019 por Mecânica de Comunicação
O Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (DDS/FIESP) promoveu no dia 27 de março o workshop “As Novas Políticas de Gestão de Recursos Hídricos”, com a participação de autoridades do Governo Federal, da Agência Nacional de Águas (ANA), de entidades setoriais e de empresários e profissionais da indústria.
O evento contou com a participação da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), por meio da participação de seu presidente, o engenheiro Afonso Mamede, que fez uma apresentação no painel “A Gestão de Recursos Hídricos na Indústria”.
Em sua palestra, Mamede ressaltou a importância de ter ações e tecnologias voltadas para a manutenção do meio ambiente. “As dificuldades e os desafios que enfrentamentos nesse segmento não são pequenos, uma vez que ultrapassamos a capacidade do planeta nos entregar recursos de forma equilibrada e, atualmente, estamos pressionando com nossa pesada “pegada ecológica”, que traz consequências para o cotidiano das pessoas”.
Segundo Mamede, as tecnologias basicamente são o conhecimento aplicado na prática, contribuindo para a resolução de problemas e desafios impostos pelo desenvolvimento e evolução da humanidade. “Dessa forma, estou convencido que, sem os avanços tecnológicos, não atingiremos nossos objetivos e metas em relação à sustentabilidade do meio ambiente no prazo necessário”, afirmou. No setor da construção, por exemplo, a tecnologia trouxe melhorias exponenciais aos equipamentos utilizadas para as obras. Hoje em dia, as máquinas se transformaram em máquinas digitais de grande performance e baixo impacto, o que resultou em mais produtividade e qualidade.
Para fomentar e compartilhar as tecnologias para a sustentabilidade do meio ambiente, a Sobratema, apoiada por várias entidades, entre elas a FIESP, vai realizar em 2020 a terceira edição da BW Expo e Summit – 3ª Biosphere World. A feira está dividida em dois tipos de exposição: uma área reservada para estandes convencionais, nos quais empresas fornecedoras vão levar seus serviços, equipamentos e produtos e outra área para a exposição de cases de sucesso, que demonstrem o acerto que as empresas tiveram adotando soluções.
Mamede explicou que o objetivo é atrair empresários que querem reduzir o impacto ambiental de suas ações, e que poderão se inspirar nos cases ali apresentados, interagindo com as empresas. Também serão apresentadas soluções práticas para empreender ações de redução. “Nossos visitantes serão compostos ainda de acadêmicos, formadores de opinião, estudantes, que fazem parte deste trade”.
No painel também proferiram palestras Alexandre Magno, da Suez Tratamento de Água, que falou sobre tecnologias existentes para reuso e reciclo de efluente tratado no Brasil, Daniela Gil Rios, gerente de Relações Governamentais da P&G, que mostrou informações sobre metas de sustentabilidade da empresa para 2030 bem como as ações voltadas para o segmento, como o produto P&G Sachet; e Mario Leopoldo de Pino Neto, gerente de Sustentabilidade da Braskem, que trouxe uma análise sobre o impacto da crise hídrica nos negócios e como do ponto de vista financeiro é importante pensar em sustentabilidade ambiental.
O primeiro painel “A Política de Gestão de Recursos Hídricos” teve a participação de Christianne Dias Ferreira, diretora-presidente da ANA, que abordou os desafios para a gestão hídrica no Brasil; Jônathas Assunção Nery de Castro, secretário Nacional de Saneamento Ambiental, que fez uma análise sobre o cenário atual da gestão hídrica; e Sérgio Brasil Abreu, assistente de Coordenação da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, que detalhou a proposta para se ter uma política de reuso de efluente sanitário tratado no país.
A abertura do workshop “As Novas Políticas de Gestão de Recursos Hídricos” contou com os discursos de Ricardo Esper, diretor titular adjunto dos Departamentos de Desenvolvimento Sustentável da Fiesp e do Ciesp, de José Ricardo Roriz Coelho, 2º vice presidente da Fiesp e do Ciesp, e Eduardo Sant Martin, presidente do Conselho Superior de Meio Ambienta da Fiesp. “Essa discussão não é voltada apenas para a indústria. Estamos debatendo a importância da gestão da água para a sociedade como um todo, porque a forma como a indústria atua no segmento repercute de uma maneira positiva no cotidiano de todas as pessoas”, disse San Martin.
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