Publicado em 06 de agosto de 2020
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06/08/2020
(Foto: Freepik)
As empresas que não investirem para diminuir seu impacto ambiental não serão prósperas no futuro. Isso porque a agenda da sustentabilidade será permanente, afirmaram especialistas durante o Webinar BW TALKS: Iniciativas Inspiradoras em Sustentabilidade.
Segundo Ricardo de Araujo Pereira, Diretor de Desenvolvimento Técnico do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), existe um trinômio – rentabilidade, risco e impacto -, que norteia a escolha dos projetos a receberem investimentos.
“O terceiro elemento é muito importante para os investimentos, porque eles querem saber quais os impactos que serão causados pelos projetos com os recursos aportados. E, esse fator continuará a ser relevante no pós-pandemia. Por isso, o Brasil precisa ter a sustentabilidade como pilar fundamental”, disse o diretor da CEBDS, que reforçou a importância de o país trabalhar a questão em uma visão de política de estado e não de governo.
A União Europeia e alguns países asiáticos têm estabelecido iniciativas rigorosas para cumprir as metas de transição para uma economia de baixo carbono definidas no Acordo de Paris. Na COP25, mais de 600 investidores internacionais, que administram cerca de US$ 37 trilhões de ativos, se comprometeram com o acordo climático.
Para Pereira, as empresas que se dedicam ou investem fortemente em sustentabilidade possuem um valor de mercado superior às companhias que não o fazem. Além disso, a transparência e a governança também contribuem para essa maior relevância.
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