Publicado em 30 de agosto de 2022

Equipamentos da linha amarela batem recorde de vendas em 2022, segundo Sobratema 

Por Nelson Valêncio – Pela primeira vez, volume de vendas supera os números de 2013 e chega a 35,2 mil máquinas comercializadas.

Depois de quase dez anos, o mercado de equipamentos da linha amarela deverá ter um novo recorde de vendas em 2022: 35,2 mil máquinas comercializadas. Esse número supera o volume de 33 mil equipamentos comercializados em 2013, ano considerado como ápice de um ciclo virtuoso iniciado em 2010. 

Os números foram apresentados nesse começo de tarde por Afonso Mamede, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) na abertura da M&T Expo, primeira versão presencial pós-pandemia. De acordo com Mamede, o resultado do setor para 2022 representará um incremento de 13% em relação às vendas de 2021.

Mineração e construção seguram linha amarela em 2022

Segundo ele, o aquecimento envolve principalmente a comercialização de máquinas como escavadeiras, retroescavadeiras e plataformas elevatórias. Os números também refletiriam o aquecimento da construção e mineração, dois setores que não ficaram paralisados durante a pandemia de Covid-19.

A concretização do setor privado como investidor em infraestrutura é outra tendência apontada pelo presidente da Sobratema. Mamede lembra que a participação mais ativa da iniciativa privada começou na década passada, incluindo financiamentos como debêntures incentivadas para o segmento de infraestrutura. 

Somente em 2022, esse tipo de debênture teria atingido uma movimentação de R$ 3,4 bilhões e com utilização de empresas, por exemplo, do segmento de locação. 

Mamede também chamou a atenção para o atendimento das demandas de ESG, sigla para políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança. Para ele, as exigências nessas áreas vão se fortalecer nas duas áreas foco da M&T Expo: construção e mineração. 

Da mesma forma, o presidente da Sobratema destaca o papel de novas tecnologias, inclusive da implantação gradual do 5G, que deve incentivar a adoção mais ampla de sensoriamento nos equipamentos.