O segmento de locação de máquinas e equipamentos utilizados na área da construção civil e de infraestrutura tem atraído novos empreendedores. Os motivos desse aumento do interesse por essa área são: o crescimento do número de obras de construção registrado nos últimos anos e, principalmente, as boas perspectivas futuras em relação às necessidades de o país reforçar os investimentos em infraestrutura de forma geral. Há notícias inclusive do interesse de alguns fundos de investimentos que começam a estudar as possibilidades de investir na área, por meio da aquisição de parte de locadoras.

 

             Crédito: Revista Grandes Construções 

 

A estimativa é de que atualmente cerca de 1.000 empresas operem no Brasil com locação de equipamentos da chamada linha amarela. Mas a entrada de novos empreendedores é constante. Os novatos no segmento já ingressam nele cientes das profundas transformações que esse mercado vem sofrendo. Eles se preocupam, por exemplo, em ter uma eficiente gestão que contemple inovação constante nos seus processos organizacionais. Entendem também que hoje ao cliente não basta ter acesso apenas a uma máquina: ele necessita de serviços e garantia de manutenção. Além disso, os novos empresários de locação procuram ainda formar e reter profissionais – fator crítico nessa atividade – e, acima de tudo, estar atento às normas e exigências legais, que cresceram muito nos últimos anos. 

 

Os custos para as empresas do setor também aumentaram. Um exercício feito por experientes empresários do ramo constatou que para cada grupo de 10 empregados necessários para movimentar as máquinas em um canteiro de obra, há um custo de R$ 15 mil. Há ainda os custos de laudos técnicos e licenças ambientais dos equipamentos, que somam mais R$ 10 mil. Além disso, cada empregado que atua na obra demanda uma despesa mensal apenas com documentação, taxas e tributos para sua legalização.