Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

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Publicado em 14 de novembro de 2014 por Mecânica de Comunicação

Otimismo moderado apesar da queda nas vendas de equipamentos

Apesar do projetado declínio de 6% nas vendas de equipamentos para construção neste ano, em comparação com 2013, as expectativas no médio e longo prazos ainda são otimistas nesse segmento. A partir de 2016, a estimativa é de que o setor tenha uma retomada provocada, principalmente, por investimentos em novas obras, sobretudo em infraestrutura, assim como na expectativa do reaquecimento na expansão da construção civil. 
 
 
A percepção geral é de que, já a partir do segundo semestre de 2015, ocorra alguma retomada nas obras de infraestrutura, impulsionando, em consequência, algum nível de expansão das vendas de máquinas. Outro motivo que sustenta o otimismo entre os empresários da área é a inevitável necessidade de o País prosseguir com suas obras de infraestrutura, consideradas indispensáveis para manter o crescimento geral da economia, que depende de estradas, ferrovias, portos, aeroportos e da geração de energia. 

O argumento em favor de que o atual momento de desaceleração é passageiro está no fato de que o País entrou definitivamente no rol dos países onde as construção e ampliação da infraestrutura tendem a fazer parte da agenda de desenvolvimento. A análise feita é de que, apesar do recuo deste ano, o total de máquinas e equipamentos destinado à construção está em quase 70 mil unidades vendidas por ano e que esse é um claro sinal do potencial do país nesse segmento. Outro indicador disso é que todos os grandes produtores mundiais de máquinas atuam no Brasil, vários inclusive com fábricas montadas ou em fase de instalação. 

Há também um motivo de ordem técnico para a crença na retomada: as máquinas atualmente em atividade estão chegando numa fase em que necessitam ser renovadas. No caso da população de máquinas, aquelas com até 10 anos de uso continuará a crescer com uma taxa entre 6% e 7% ao ano até 2019. Já os equipamentos com até quatro anos de uso, a estimativa é de uma retração até 2016 e uma retomada na demanda a partir de 2017, conforme constatação do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção.