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Publicado em 16 de abril de 2012 por Mecânica de Comunicação

O impacto do Proconve P7 no custo operacional do setor da construção

As grandes empresas da área de construção estimam um crescimento médio de 7% nos custos operacionais de uma frota de caminhões em um canteiro de obras com a entrada em vigor do Proconve P7.
 
Nessas estimativas estão incluídos os aumentos no preço de aquisição dos veículos, que ficou, em média, 15% mais caro, e no custo do novo combustível necessário ao atendimento da norma, o S50. Foi levada em conta, também, a redução média prevista de 5% no consumo de combustíveis no desempenho dos novos veículos.

Segundo a avaliação de alguns executivos do setor, a recomendação básica para as empresas neutralizarem essa alta no custo é “sair da zona de conforto” e buscar maneiras mais criativas de gerir a operação de seus veículos, por meio da intensificação de treinamento dos seus operadores e do aperfeiçoamento da movimentação dos equipamentos dentro dos canteiros de obras.

Outro aspecto necessário ao cumprimento da nova regulamentação, que continua gerando ainda muitas dúvidas no setor de transporte em geral e, especialmente no meio da construção, é quanto ao abastecimento e, principalmente, a logística do fornecimento do S50, necessário para se atingir os níveis de redução de emissões preconizada pelo Proconve P7.

Uma preocupação entre as grandes construtoras é quanto ao atendimento das demandas em volumes elevados. No caso das grandes obras, por exemplo, são consumidos até 1 milhão de litros por mês de diesel. Por isso, os gestores desse setor questionam se haverá disponibilidade suficiente de combustível e também do aditivo, o ARLA, agente líquido a base de ureia, utilizado para a redução das emissões de Óxidos Nitrosos (NOx).