Publicado em 19 de julho de 2012 por Mecânica de Comunicação
Mercado de plataformas aéreas tem tudo para crescer
Há quase 10 anos, não existia plataformas aéreas no Brasil. Atualmente, são um dos segmentos mais dinâmicos no setor de equipamentos de construção no país, com previsão de vendas de 4.250 unidades este ano, segundo estimativas do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro. Excluindo os caminhões rodoviários usados na construção, isso faz dessa categoria o quarto tipo de equipamento mais vendido nacionalmente, perdendo apenas para as retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas e pás carregadeiras, que são, em ordem decrescente, os tradicionais campeões de venda.
Crédito foto: Revista M&T
Comparações internacionais sugerem que as plataformas ainda têm muito espaço para crescer. Nos Estados Unidos, por exemplo, esses equipamentos são usados há muito tempo, e com diferentes aplicabilidades ainda incipientes no Brasil, como, por exemplo, ferramenta básica na manutenção de iluminação, ar condicionado e forros em supermercados, fábricas, hotéis e até igrejas. Isso, sem falar do seu uso na construção propriamente dito. Além disso, o mercado americano de equipamentos de construção é, grosso modo, quatro vezes maior que o do Brasil, mas sua frota de plataformas é cerca de cinquenta vezes maior.
As vendas, tanto no Brasil como no exterior, se concentram nos tipos tesoura – tecnicamente conhecidos como pantográficos – os boom, com lança telescópica, e os articulados. Por enquanto, os modelos menores, com menos capacidade de elevação, são menos procurados. Mas, isso pode mudar na medida em que sua funcionalidade ficar mais difundida entre os responsáveis por serviços prediais e entre os arquitetos. É comum nos EUA, a inclusão nos projetos de arquitetura uma sala específica para guardar uma ou mais plataformas dedicadas à manutenção.
As plataformas no Brasil - igual aos mercados mais maduros - se encontram predominantemente nas mãos das locadoras, sendo utilizadas, essencialmente, nos setores de manutenção industrial – que responde por aproximadamente um terço da demanda – e de construção, com foco mais na construção industrial e comercial, e bem menos na construção residencial.