Publicado em 09 de agosto de 2012 por Mecânica de Comunicação
Necessidade de aperfeiçoar as normas reguladoras
O Ministério do Trabalho e Emprego vem realizando ações importantes para melhoria das condições de trabalho do profissional nas empresas. As trinta e três Normas Regulamentadoras são um exemplo disso. No entanto, essa iniciativa não deve estar apenas na área governamental. O setor privado também precisa colaborar com propostas e ideias concretas que auxiliem o MTE a aperfeiçoar as NRs, resultando em benefícios para todos os envolvidos.
Crédito: Revista M&T
A primeira etapa para uma contribuição efetiva no aprimoramento das normas passa pela definição das atribuições de cargos relacionados a operação, coordenação e gerenciamento de equipamentos nos setores da construção e mineração. Atualmente, algumas funções nesse segmento não estão bem definidas, como, por exemplo, o Rigger, que pode ser o sinaleiro para umas empresas ou o profissional responsável pela elaboração do plano de rigging para outras.
A falta de definições dos pré-requisitos necessários para cada função, como escolaridade, responsabilidade e atribuições, bem como a inexistência de uma classificação oficial no Cadastro Brasileiro Ocupacional (CBO) são impasses que acarretam prejuízo para o profissional e para a empresa. Essas determinações são imprescindíveis para fornecer uma capacitação e treinamento adequados ao exercício do cargo e, consequentemente, minimizar os riscos de acidentes de trabalho e contribuir para a boa saúde e a segurança do trabalhador de cada companhia.
Por isso, o Instituto Opus, da Sobratema, decidiu criar uma comissão permanente de Engenharia de Segurança para Máquinas e Equipamentos, formada por, no máximo, dez profissionais da área de equipamentos e/ou segurança das principais construtoras e fabricantes de equipamentos utilizados nos setores a fim de discutir e propor alterações e ajustes nas normas reguladoras existentes.