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Publicado em 17 de janeiro de 2013 por Mecânica de Comunicação

Investimento regional: aeroportos, metrô e rodovias na pauta de obras da região Sul

Início das obras do metrô de Porto Alegre, previsto para julho deste ano; análise das propostas para ampliação do Aeroporto Afonso Pena, no Paraná, e antecipação do prazo para a ampliação e construção de novos acessos do Aeroporto Hercílio Luz, em Santa Catarina. Estas são algumas das grandes obras que estão em andamento ou projetadas na região Sul do País para os próximos anos. 
 
Olhando apenas para essa agenda de obras, fica-se com a percepção de que há efetivamente um aquecimento nos investimentos de infraestrutura na região. Nesse sentido, observa-se certo otimismo entre os empresários da área, que é reforçado pelas concessões anunciadas pelo governo Federal no ano passado para os segmentos de ferrovias, rodovias e hidrovias.
 
Crédito: Infraero e Prefeitura de Porto Alegre 
 
Também os empresários da área de construção civil da região se mostram otimistas com os desdobramentos positivos para a área imobiliária dos investimentos em infraestrutura. Estimativas de entidades que congregam construtoras estimam um crescimento de 4% para a atividade neste ano no Rio Grande do Sul. 
 
As perspectivas gerais da área de infraestrutura poderão ter uma expansão ainda mais expressiva na região Sul se forem confirmadas outras obras que estão em análise há alguns anos. Como por exemplo a ERS-010, chamada Rodovia do Progresso. Até março, o governo do Estado deve decidir se finalmente a rodovia sai do papel. Pendências em relação a desapropriações é um dos principais entraves da obra.
 
Outra rodovia que está atrasada, mas por falta de consenso entre Ibama e Funai, é a BR-280, que liga São Francisco do Sul, em Santa Catarina, à BR-101. O motivo da discussão é a proximidade do local com áreas indígena. Diversas reuniões estão programadas e a expectativa é que a questão tenha uma definição até o fim de fevereiro. Em quase todos os casos de atrasos, a solução caminha na direção de uma maior flexibilidade quanto a arranjos que envolvam concessões e privatizações, um movimento que recebeu sinal verde de Brasília.