Publicado em 27 de junho de 2013 por Mecânica de Comunicação
Estatal investe para ganhar eficiência
Em razão do grande volume de obras de infraestrutura em andamento no País e das muitas outras em projeto ou licitação, ganha importância decisiva uma atuação eficiente do gestor dos investimentos. Nesse sentido, é um bom sinal o recente anúncio de que a EPL - Empresa de Planejamento Logístico, principal articuladora das obras, concluiu uma reestruturação dos seus processos gerenciais internos, aplicou uma série de treinamento e capacitação aos gestores, que contou inclusive com o trabalho da conhecida consultoria de gestão Falconi.
Crédito: Autoban/Governo de São Paulo
O objetivo dos dirigentes da estatal é tornar a empresa mais eficiente, de forma a criar um padrão de conduta e dispor de manuais que sejam seguidos, independentemente das mudanças de governo, garantindo assim a continuidade da execução dos projetos postos em prática. A intenção da companhia é ter equipes de profissionais com perfis gerenciais, que saibam identificar o que é necessário para montar um bom projeto e que tenham capacidade para selecionar os melhores prestadores de serviços para a execução dos projetos. Toda a parte técnica será terceirizada e a EPL "fará a coisa acontecer".
E tem muita coisa para ser feita. Neste ano, a empresa está contratando R$ 180 bilhões em investimento para obras de infraestrutura, sobretudo em ferrovias, rodovias e portos. No ano que vem estão previstos mais R$ 120 bilhões, e para 2015, outros R$ 120 bilhões para resolver os problemas de logística do País.
Em todos esses projetos, a EPL tem adotado também uma sistemática diferente em relação ao licenciamento ambiental. No caso de rodovias e ferrovias, ela já contrata o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA). Para 2015, a intenção é passar o projeto para as concessões já com a licença prévia concedida. Colabora também para a maior agilidade a divisão das tarefas: a EPL idealiza o projeto, a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres cuida da concessão, a empresa executa a obra e, novamente a EPL entra no circuito para medir se o benefício da obra foi alcançado. Se não foi, ela cobra alterações. Com isso, cria-se no País a cultura de processos, o que deve resultar em maior eficiência nos gastos públicos.