Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

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Publicado em 27 de fevereiro de 2014 por Mecânica de Comunicação

Um roteiro para se montar uma oficina mecânica em canteiro de obras

O formato e as dimensões de uma oficina mecânica que funciona em canteiro de obras é fator determinante para a boa gestão da frota de equipamentos utilizada na construção. A definição do tipo de oficina a ser montada dependerá também do tamanho, da localização e do tipo de construção. Dessa forma, obras próximas a grandes centros urbanos possibilitam que a oficina terceirize uma parcela maior da manutenção, o que não ocorre, por exemplo, em uma hidrelétrica, em geral instalada em regiões distantes. 
 
                        Fotos: Revista M&T 
 
Também a quantia de equipamento existente na obra e o nível de complexidade dos serviços que serão prestados pela oficina – se estão previstos reparos apenas mecânicos ou também hidráulicos e elétricos – são fatores que interferirão no tipo de oficina a ser montada. Outra precaução importante é conferir o índice pluviométrico da região onde está a obra, pois em locais onde a chuva é constante é indicada a instalação de um número maior de boxes cobertos para a execução dos reparos, independente do clima. Em geral, obras de pequeno porte contam com quatro boxes; médias possuem oito e grandes, pelo menos 12. Em todos eles, a largura padronizada é de 5,5 m. 

Em termos de ferramental, uma oficina padrão deve ter: guindaste, talha, prensa, máquina de solda, compressor e um potente caminhão guindaste, para a movimentação dos equipamentos dentro do canteiro. O abastecimento de energia é outro item que demanda planejamento, sobretudo em obras localizadas em regiões distantes dos grandes centros. Nesses casos, é recomendável incorporar à oficina também uma borracharia para serviços básicos, estrutura para pequenas usinagens, um bom almoxarifado melhor abastecido de peças e componentes, além de óleos e lubrificantes. 

Já no tocante ao layout da oficina, o ideal é que itens de uso mais corriqueiro fiquem no centro da planta, enquanto aqueles com maior volume de carga e descarga, como almoxarifados, por exemplo, podem até ficar separado da oficina. Por fim, é aconselhável ainda prever uma área que permita ampliações, de forma a adequar ao número de equipamentos alocados para a obra. Além dessas informações e dicas, mensalmente, a Revista M&T traz uma série de outras envolvendo a manutenção de máquinas e equipamentos de construção e mineração.

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