Publicado em 30 de outubro de 2014 por Mecânica de Comunicação
Há sinais de que agora as PPPs irão realmente deslanchar na área de infraestrutura
Passado o período eleitoral, o governo federal tende a intensificar os investimentos na melhoria e ampliação da infraestrutura do país. E para avançar num ritmo mais acelerado, o caminho a ser seguido deve ser o de buscar apoio no setor privado, por meio de novas concessões de aeroportos e rodovias, efetivação do programa de ferrovias e de portos, assim como uma aposta maior nas Parcerias Públicos-Privadas (PPPs). A expectativa é que sejam feitos pequenos ajustes nas propostas já apresentadas em outras ocasiões, mas sem alterar de forma substancial os pontos considerados bem-sucedidos.
Fotos: Governo do Estado do Paraná e Alexandre Moreira/Governo do Estado de S.Paulo
Aproveitando do sucesso que foi a passagem para a iniciativa privada dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília, Galeão e Confins, a União deve incluir no programa de concessões também os terminais aeroportuários de Salvador, Recife, Vitória e Porto Alegre. Paralelamente, as PPPs devem entrar, definitivamente, na agenda do Planalto. Em muitos casos, elas devem funcionar como a saída para se prosseguir com os investimentos necessário ao aprimoramento dos transportes e da logística no país.
Na área de transportes, por exemplo, são candidatas a serem construídas por esse sistema, rodovias como a BR-262, no Espírito Santo e Minas Gerais, cujo leilão tentado no passado não teve sucesso. Outra que também pode ter a PPP como opção de financiamento é a BR-101 na Bahia, que até chegou a constar do Programa de Investimento em Logística (PIL), mas acabou sendo retirada por exigir investimento muito elevado. Equacionadas essas questões e eventuais distorções, uma maior interação entre capital do Estado e o da iniciativa privada deve configurar um ambiente mais cooperativo, que é saudável para alavancar investimentos tão aguardados pelo país em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.