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Publicado em 07 de janeiro de 2015 por Mecânica de Comunicação

2015 Começa com amplo debate sobre concessões de obras de infraestrutura

O ano de 2015 começa com grande movimentação em relação às concessões para realização de obras de infraestrutura no País. Apesar de algumas dificuldades em relação a crédito e ao menor interesse dos investidores, há perspectivas de realização de obras em vários segmentos, sobretudo nos ligados a transporte e logística. Além das novas concessões de aeroportos, com ênfase especial no desenvolvimento da aviação regional, a expectativa é de que deslanchem projetos de rodovias, ferrovias e também portos.
 
FOTOS: Infraero e Portal da Copa

Para incrementar o processo, o governo federal acena com ações para buscar investidores internacionais. Os chineses são apontados como um dos fortes candidatos a auxiliar no desenvolvimento dos projetos. Para assegurar maior atratividade, sinaliza-se com um redesenho amplo do Programa de Investimento em Logística (PIL), de maneira a ofertar taxas de retorno mais elevadas e, assim, garantir a participação de um maior número de empresas. A intenção é também promover um novo roadshow para vender os projetos no exterior. 

Acrescente-se ainda o fato de que uma parte do empresariado vem adotando uma nova postura em relação a sua participação no esforço de investir na melhoria da infraestrutura brasileira. Diversos grupos empresariais, principalmente dos segmentos ligados aos produtores de grãos do Centro-Oeste, já analisam projetos destinados ao aprimoramento dos equipamentos voltados a atender as necessidades de escoamento da produção agrícola. 

Essa participação da iniciativa privada é fundamental, principalmente em relação aos empreendimentos rodoviários e ferroviários no Centro-Oeste. Diversos trechos rodoviários para concessão estão em estudos que serão finalizados ainda neste ano. Da mesma forma, há novas ferrovias sendo analisadas – como, por exemplo, uma ligação de 1.200 km entre Lucas do Rio Verde (MT) e o porto naval em Itaituba (PA). Em razão dessas boas perspectivas, abre-se um cenário menos pessimistas para empresas ligadas à construção de obras de infraestrutura.