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Publicado em 19 de março de 2015 por Mecânica de Comunicação

Gestores municipais apostam na produção própria de asfalto

Os últimos meses têm sido marcados por diversas notícias sobre a montagem ou reativação de usinas de produção de asfalto por prefeituras em várias partes do país. O objetivo das administrações municipais é acelerar as obras de asfaltamento ou de recuperação de ruas danificadas. Ao mesmo tempo, visa garantir o fornecimento do material, reduzir custos e assegurar a qualidade final dos serviços. O movimento envolve tanto cidades grandes, como Porto Alegre e Brasília, quanto pequenos municípios, refletindo o esforço das gestões municipais em assegurar a manutenção adequada das vias públicas.
 
Foto: Prefeitura de Porto Alegre 
 
 
Um bom exemplo disso é a Usina de Asfalto Restinga, que acaba de ser inaugurada em Porto Alegre. Com capacidade para fabricar até 140 toneladas de asfalto por hora, a unidade ajudará a intensificar a operação tapa-buracos. Também o governo do Distrito Federal decidiu retomar a produção de uma usina com m capacidade de fabricar até cem toneladas de massa asfáltica por hora. Montada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a usina atende as demandas das administrações regionais, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da própria companhia.
 
A nova central de produção de asfalto deve atender a demanda dos municípios de Ceilândia, Guará, Taguatinga e Vicente Pires. De acordo com a Novacap, sete empresas contratadas retomaram, em meados de fevereiro, o processo de recuperação das vias públicas do Distrito Federal, o que tem mobilizado 18 equipes da Novacap, além de uma média de três a quatro de cada uma das demais empresas que atuam simultaneamente. Também o município de São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos no Rio de Janeiro, possui uma usina, que tem capacidade de produzir até 40 toneladas de asfalto por hora, cujo destino principal é para pavimentação das ruas da cidade. 
 
A preocupação dos gestores municipais vai além da economia. No caso de Porto Alegre, por exemplo, há também o compromisso em melhorar a qualidade do asfalto. Tanto que já está prevista a inauguração, em junho, de uma nova unidade no bairro Sarandi, que prevê a adição de polímeros à mistura que aumenta de 10 para 15 anos a vida útil do asfalto. Gestores e políticos da cidade de Rondonópolis, Mato Grosso, estão empenhados para que todo o asfalto utilizado nas ruas da cidade seja do tipo quente, que tem duração média de 10 anos, contra apenas cinco do frio.