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Publicado em 30 de julho de 2015 por Mecânica de Comunicação

Cidades inteligentes vão impulsionar o desenvolvimento urbano

A realização dos principais eventos esportivos no Brasil – Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos 2016 – estimulou o Rio de Janeiro a promover uma revitalização no município, transformando sua infraestrutura urbana, com as melhorias no transporte público, e a criação de iniciativas como projeto das Naves do Conhecimento, o Centro de Operações Rio (COR), o Data.Rio (portal de dados públicos), o Museu de Arte do Rio (MAR), e as 32 Casas Rio Digital. 
 
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro 
 
Com isso, a cidade vem sendo reconhecida mundialmente como um exemplo de Smart City (cidade inteligente), cujo conceito implica no uso de tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços públicos e privados, reduzindo custos e o consumo de recursos naturais, levando, dessa maneira, mais segurança, acessibilidade, sustentabilidade e melhor qualidade de vida para seus cidadãos. Um exemplo é que o Rio de Janeiro ficou entre as "Sete Comunidades Mais Inteligentes do Mundo" de 2015, reconhecimento da entidade internacional Intelligent Community Fórum (ICF), que avaliou cerca de 300 cidades em todo o planeta. O vencedor foi a cidade de Columbus, situada em Ohio, nos Estados Unidos.

O ICF prefere usar comunidades inteligentes, ao invés de cidades inteligentes, porque eles entendem que, além dos benefícios em termos de qualidade de vida e redução de custos, a tecnologia também pode ser usada para geração de empregos de qualidade, para aumentar a participação dos cidadãos e para tornar a cidade um lugar excelente não apenas para se viver, mas também para se trabalhar.

Nesse sentido, a IDC, empresa de inteligência de mercado, conduziu uma pesquisa a pedido da Huawei, sobre “Como as Cidades Inteligentes melhoram a vida do cidadão?”, com o objetivo de mostrar que o uso da tecnologia é a força motriz para melhorar os aspectos socioeconômicos de uma sociedade. Para isso, entrevistou operadoras de telecomunicações, forças policiais, prefeituras e provedoras de soluções para centros de comando e controle.

Entre as conclusões tiradas do estudo estão que a conectividade é fundamental para que tudo se desenvolva em cidades inteligentes; o uso de tecnologia traz muitos benefícios, especialmente melhores índices operacionais, redução de custo, e maior assertividade nas ações públicas de curto prazo; e que uma cidade não se torna inteligente de repente. O mais importante é que exista um planejamento de longo prazo aliado a ações de curto prazo, contemplando as iniciativas que já vem sendo feitas e outras inovações que suportem aplicações futuras.

As cidades inteligentes estarão contempladas na Construction Expo 2016 – Feira e Congresso Internacionais de Edificações e Obras de Infraestrutura, que tem como tema central “Cidades em Movimento – Soluções Construtivas para os Municípios Brasileiros”, e será realizada em junho do próximo ano.