Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

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Publicado em 10 de dezembro de 2015 por Mecânica de Comunicação

Benefícios da periódica manutenção da suspensão em veículos pesados

O cuidado com a correta manutenção de molas, amortecedores e demais componente da suspensão de veículos pesados utilizados em obras de construção e mineração é fator decisivo para evitar desgastes prematuros dos pneus e aumentar o conforto e a segurança durante a operação dos equipamentos. E uma adequada manutenção desses itens começa pela substituição periódica de componentes como buchas de borrachas, estabilizadores e barras tensoras. A substituição das buchas, por exemplo, deve ser feita quando apresentarem danos, folgas ou avançado sinal de deterioração. 
 
         Foto: SAF-Holland 
 
 
Já no caso dos amortecedores, a troca geralmente sugerida pelos fabricantes é quando o veículo atinge 40 mil km rodados. Em relação às molas é necessário um cuidado extra em relação à exigência de lubrificação, que deve ser feita após uma avaliação visual dos pinos dos olhais. Outra maneira de saber se é necessária uma nova lubrificação é pela consulta ao manual do veículo. Na maioria dos casos, o fabricante recomenda essa operação em intervalor que variam de 5 mil a 40 mil km.
 
Ainda em relação aos cuidados com os feixes de mola, é importante a realização de aperto (torque) correto dos grampos em todas as revisões de manutenção. Vale destacar que o torque em excesso pode causar concentração de tensão, gerando trincas na mola, enquanto um torque menor do que o especificado tende a provocar o desprendimento do componente, comprometendo a segurança do veículo.
 
Juntamente com os cuidados relativos aos conjuntos de molas, amortecedores e outros componentes da suspensão é recomendável fazer ainda a verificação da geometria da direção. Tal prática também se faz necessária quando os pneus apresentarem desgaste irregular da banda de rodagem. O alinhamento correto envolve uma série de práticas, entre as quais se destaca o ângulo do cáster, que é diretamente influenciado por qualquer intervenção no conjunto da suspensão. Esse ângulo faz com que a direção sempre volte espontaneamente para o eixo “V”, aumentando o conforto para o motorista e diminuindo esforços sobre o sistema de direção, além de evitar desgastes prematuros nos pneus. Orientações técnicas sobre manutenção como essa podem ser encontradas, mensalmente, na Revista M&T.