Publicado em 07 de julho de 2016 por Mecânica de Comunicação

Estacionamentos inteligentes podem diminuir em até 30% os custos operacionais

Todos os grandes centros urbanos e mesmo as cidades de médio porte sofrem as consequências de excesso de automóveis circulando pelas ruas. Além das dificuldades que isso gera, na forma de congestionamentos e aumento da poluição, há outro problema que é disponibilizar vagas de estacionamento suficientes para toda essa frota, quando seus ocupantes chegam aos seus destinos. Segundo estudos internacionais, a busca por estacionamentos é responsável por até 30% dos congestionamentos registrados diariamente nos centros urbanos.

 Foto: DirectPark Estacionamento Inteligente

Atualmente tem surgido uma série de projetos dos chamados estacionamentos inteligentes em várias partes do mundo que apontam soluções racionais para o problema. Segundo informações coletadas pela P já existem sistemas envolvendo a instalação de sensores que permitem identificar as vagas livres, aplicativos que possibilitam aos motoristas se orientarem por smartphones, tarifas que variam de acordo com o movimento, além de técnicas que facilitam o pagamento, acelerando os deslocamentos.

Cidades como São Francisco, nos Estados Unidos; Moscou, na Rússia; Barcelona e Santander, na Espanha; Nice, na França; e Águas de São Pedro, emSão Paulo, implantaram sistemas que caminham na direção dos estacionamentos inteligentes. Várias delas já conseguiram expressivos resultados, como redução de até 80% nos congestionamentos, no caso de Santander; diminuição em 10% nos níveis de poluição atmosférica e queda de 30% nos custos operacionais na cidade de Nice.

Todas essas inovações interessam de perto aos gestores, públicos e privados, dos grandes centros e o tema da melhoria e dos desafios em aprimorar sistemas de estacionamentos, foi debatido no recente Construction Summit 2016, evento que reuniu os maiores especialistas nacionais e internacionais e que foi promovido em meados de junho, em São Paulo, pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) em parceria com o WRI Brasil Cidades Sustentáveis.