Publicado em 19 de janeiro de 2017 por Mecânica de Comunicação
Investimentos anuais na construção precisariam ser de R$ 682,2 bilhões até 2022
Entre 2014 a 2016, os investimentos no setor da construção obtiveram uma redução de aproximadamente 20%. Para recuperar essas perdas acumuladas, o Brasil precisa aplicar a partir deste ano até 2022 um montante anual de R$ 682,2 bilhões, o que equivale a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. No período, os investimentos totalizariam R$ 4,093 trilhões. Os dados são do 12º ConstruBusiness – Investir com Responsabilidade, uma publicação do Departamento da Indústria da Construção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deconcic-FIESP).
Foto: Grandes Construções
Com uma avaliação de toda a cadeia produtiva da construção, tem foco nos investimentos para infraestrutura econômica (energia, transportes e telecomunicações) e desenvolvimento urbano (habitação, mobilidade urbana e saneamento). Na área de transportes, por exemplo, a estimativa é de um aporte financeiro de R$ 68 bilhões anuais para serem aplicados em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. No segmento de energia (sistema, distribuição e transmissão), serão necessários R$ 17,5 bilhões por ano.
Os investimentos totais para a área de desenvolvimento urbano somam R$ 387,4 bilhões por ano. A área habitacional responde pela maior fatia com R$ 360,9 bilhões, em decorrência da necessidade de construção de novas moradias, que no período de 2010 a 2014 apresentou um déficit anual de 3,3% ao ano. Esse montante também contempla as reformas, ampliações e construção de edifícios comerciais. Na sequência está a mobilidade urbana, com R$ 13,4 bilhões, para projetos em trens e metros. Já os aportes no setor de saneamento básico são estimados em R$ 13,1 bilhões por ano.