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Publicado em 01 de junho de 2017 por Mecânica de Comunicação

Políticas de compliance trazem benefícios para empresas

A política de compliance não é novidade. Ela surgiu nos Estados Unidos por meio de agências federais reguladoras em um momento em que as grandes corporações estavam ganhando cada vez mais espaço no cenário econômico do país. Desse período, a agência mais famosa é o FDA (Food and Drug Administration), criada em 1906 com a função de fiscalizar produtores de alimentos e produtos medicinais. As políticas de Compliance também foram postas em prática pelo Federal Reserve System em 1913, sistema de banco central dos Estados Unidos.
 
             Foto: Arnaldo Alves/ANPR  
 
 
Passado cerca de um século, as práticas norte-americanas de Compliance ganharam novos contornos, dessa vez tendo em vista o combate à corrupção dentro de empresas. No Brasil, a discussão atingiu órgãos privados, motivada pela crise política. Especialistas na área indicam cinco aspectos essenciais para que a política dentro de empresas seja considerada efetiva: suporte da alta administração, análise de riscos, implantação de políticas e procedimentos, comunicação e treinamento e monitoramento.
     
Uma vez que a política reguladora é instalada os resultados dessa prática são logo percebidos. Os administradores familiarizados com as práticas do Compliance destacam o benefício à imagem da empresa, garantindo vantagem competitiva e maior proteção aos acionistas, além da prevenção contra prejuízos financeiros provocados direta e indiretamente por atos ilegais.   
  
As questões sobre práticas de gestão de riscos estarão em debate no Seminário Compliance, que acontece no dia 9 de junho durante o Sobratema Summit 2017, evento que faz parte da Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos.