Associação Brasileira de Tecnologia
para Construção e Mineração

BLOG SOBRATEMA

Publicado em 21 de novembro de 2014 por Mecânica de Comunicação

Os impactos positivos do investimento de R$ 1,17 tri na infraestrutura do País

A redução dos principais gargalos existentes nas áreas ligadas à logística brasileira depende de constantes e volumosos investimentos em infraestrutura. Até 2019, estão previstos aportes de recursos públicos e privados da ordem de R$ 1,17 trilhão para a concretização de um total de aproximadamente 6.068 obras distribuídas por oito setores da economia – óleo e gás, transporte, energia, saneamento, indústria, infraestrutura de habitação, infraestrutura esportiva e outros. A constatação é da pesquisa Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2019, elaborada por encomenda da Sobratema. 
 
Fotos: Revista Grandes Construções 
 
 
A maior parte dos recursos estimados deverá ser destinada exatamente ao setor de transporto, área mais problemática e cuja falta de investimentos causa o maior impacto no complicado sistema logístico do País. Nesse segmento, o montante estimado de investimento é de R$ 438,4 bilhões para o período 2014-1019, o que corresponde a 17,49% do total pesquisado. 
 
Em seguida, o relatório aponta o setor de óleo e gás, com estimativa de investimento de R$ 319,5 bilhões, o que significa 27,32% do total a ser aplicado. A terceira posição entre os segmentos que mais devem receber investimentos na área de infraestrutura é o do setor energético, com aporte previsto de R$ 191,7 bilhões. 
 
Nesse caso, os destaques ficam por conta das obras de geração de energia, que representa nada menos que 84,4% do montante total. As quatro obras de maior relevância na área elétrica continuam sendo as Usinas Hidrelétricas de Belo Monte, São Luiz do Tapajós, Jirau e Santo Antônio. As duas primeiras ficam no Estado do Pará, e as duas últimas, em Rondônia. Se todos esses aportes forem efetivamente aplicados, os já crônicos gargalos na logística do País deixarão de ser um empecilho ao desenvolvimento consistente da economia brasileira.